01/03/2011
Visão Para Todos inicia reavaliações médicas em Amapá
Devido a grande espera pelo atendimento, muitos exames ficaram defasados e devem ser repetidos
O projeto Visão Para Todos retoma gradativamente os atendimentos oftalmológicos no Amapá. Hoje, existem cerca de 600 pessoas aguardando por consultas e cirurgias oftalmológicas desde 2009.
Devido à espera dos procedimentos, muitos pacientes serão reavaliados novamente, haja vista que alguns dos exames realizados desde 2009 já não procedem com a situação atual da saúde ocular dessas pessoas.
“Estamos recomeçando do zero. Precisamos reavaliar os pacientes para que seja realizada a cirurgia com total precisão, garantindo a eles o pleno restabelecimento”, explicou o coordenador do projeto, José Nilson França.
Após as reavaliações, os pacientes serão encaminhados aos profissionais para os procedimentos oftalmológicos necessários, que vai ajudá-los no restabelecimento total ou parcial de sua visão. Oito médicos oftalmologistas integram a equipe de profissionais do Visão Para Todos.
Nesta terça-feira, 1º de março, ocorrerá a segunda cirurgia oftalmológica, que marca a retomada gradativa do projeto Visão Para Todos no Amapá. Desta vez, será uma criança de 12 anos, vítima de uma catarata congênita. O profissional responsável pela intervenção cirúrgica será o presidente da Sociedade Amapaense de Oftalmologia, médico Antônio Sergio Lobato.
Nilson França antecipou que a proposta do governo estadual, via Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), é iniciar ainda nesta primeira quinzena de março, uma maratona de quatro cirurgias por dia.
“Com os resultados atualizados, as cirurgias acontecerão com mais frequência, e conseguiremos atender todas essas pessoas que aguardam há dois anos por um tratamento adequado”, garantiu França.
O projeto atende pacientes acima de 50 anos de idade, vítimas de Glaucoma, Pterígio, Catarata, Entrópio, Ptose, Estrabismo, vícios refracionais e Calázio. Dessas enfermidades, a grande maioria das pessoas, 60%, passa por atendimentos e cirurgias relacionados a catarata congênita. O restante, 40%, se referem a outros procedimentos.
Amapá Digital