30/01/2012
Oftalmologia precisa de investimento em Jaú
Tratamento oftalmológico do Sistema Único de Saúde (SUS) em Jaú sofre com falta de recursos e não atende casos de maior complexidade. Hoje, a cidade possui infraestrutura para tratar doenças como a de estrabismo, realiza mutirões contra catarata, mas não faz cirurgias de descolamento de retina, por exemplo.
Nestas situações, os pacientes são encaminhados, em um primeiro momento, para o Hospital Estadual de Bauru (HEB). Se for necessário, as pessoas podem ir para hospitais de Botucatu, Marília e Ribeirão Preto.
Segundo assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o agendamento de cirurgias da área é feito por ordem de chegada e é dada prioridade somente em casos de urgência.
O HEB possui 15 oftalmologistas, divididos nas subespecialidades de catarata, córnea, doenças externas, estrabismo, oftalmologia geral, glaucoma, neuro-oftalmologia, pálpebra oncológica, plástica vias lacrimais e retina.
Prioridade
O oftalmologista do SUS em Jaú Edion Fagnani relata que a cirurgia de descolamento de retina tem custo elevado e que a prioridade de atendimento é para as pessoas que têm mais chances de melhora. “A Direção Regional de Saúde de Bauru tem cerca de 1 mil pacientes aguardando para fazer a cirurgia de descolamento de retina”, diz.
O secretário de Saúde de Jaú, Abdala Atique, afirma que o principal obstáculo da cidade na área é financeiro e que o Ministério da Saúde e o governo do Estado auxiliam as Prefeituras somente com o atendimento básico.
“Falta investimento estadual e, principalmente, federal. Todos os municípios gastam mais do que os 15% delimitados por lei. Jaú, por exemplo, gasta 28% de seus recursos na área da saúde”, diz Atique.
O HEB fez 226 atendimentos oftalmológicos para cidades da região de Jaú de junho a dezembro de 2011 e as vagas são distribuídas de acordo com parâmetro populacional.
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